
Como tudo sempre passa

Ontem o céu desabou em águas e na rua houve uma enchente de carros. As luzes da cidade se moviam enquanto os passos aceleravam.
Cabeças molhadas e corações protegidos.
O medo era do vento forte trazer uma nova tempestade e com ela os raios adentrarem o lar.
Esse era o lugar que eles estavam querendo chegar, ou ainda estão.
Cada possa uma lembrança, cada esquina um arrependimento, cada suspiro um cansaço e no desabafo o questionamento... O que estamos fazendo com o nosso tempo?
As luzes se movimentam, os passos são rápidos.
Como tudo sempre passa, esse foi só mais um pensamento passageiro, de uma mente trem-bala.
Com gratidão,
Kau Bonnett.